vazante

Vazante  intervenção urbana  2011


     Ipê Amarelo da rua Almirante Didio Costa

     colhi as flores caídas do ipê amarelo

     Praça Maestro Bento Mossorunga antes da intervenção

     depositei as flores sob árvores Tipuanas


    Praça Maestro Bento Mossorunga depois da intervenção

Vazante

Intervenção urbana  realizada por mim no dia 30/08/2011 as 9hs da manhã na rua 
Almirante Didio Costa onde fiz uma coleta de flores caídas de um ipê amarelo, 
desloquei e as depositei sob árvores Tipuanas da Praça Maestro Bento Mossorunga
no Bairro Jardim das Américas.  

A obra Vazante envolve três espécies de árvores existentes no bairro 
que produzem flores amarelas: manduirana (que floresce de fevereiro a abril),
ipê amarelo (floresce entre agosto e setembro) 
e tipuana (novembro a dezembro).

Quando acontece as floradas de cada uma das três árvores realizo uma parte 
da intervenção. A primeira parte foi executada  no final de fevereiro e início de março deste mesmo ano, colhi pétalas caídas de flores de manduiranas  e as depositei sob  ipês amarelos, que na época estavam só com folhas. 
No segundo momento, realizado no dia 30/08, foi a vez das flores caídas 
de ipês amarelos serem depositadas sob árvores tipuanas. 
A terceira parte (provavelmente em novembro) será a coleta de flores de tipuanas que deverão ser depositadas sob manduiranas. 


Bairro (está) Amarelo




















Nos meus trânsitos diários pelas ruas do Bairro mais uma vez registrei a florada dos Ipês.  Um dia chuvoso que deixou de ser cinzento para tornar-se completamente amarelo.

quem dera


    link p/ vídeo

Encontro entre o Ipê Amarelo e a Tipuana




Este ano os Ipês Amarelos floriram desde início de agosto até novembro indo de encontro às floradas das Tipuanas - acontecimento inédito, normalmente as ultimas floradas dos Ipês Amarelos ocorrem no mês de setembro.

escape

    escape link p/vídeo

Só Hoje




                                                                                  link p/ vídeo



Só Hoje vídeo de projeção em grandes dimensões, em loop. Retrata um fragmento de uma das ruas do bairro onde resido. Enquanto o fluxo do tráfego ocorre normalmente, as pétalas das flores retornam à árvore. Só Hoje remete a um intervalo no tempo onde eventos podem ocorrer indefinidamente.

“A dimensão do tempo torna-se agora o tema central em Só Hoje: nas pétalas que retornam, subindo, à árvore, simultâneas aos carros que passam no seu sentido normal, a sensação gerada é a de um tempo paradoxal, que avança e retrocede simultaneamente, quase uma reflexão filosófica sobre a permanência do agora em relação ao passado e ao futuro. A apresentação do vídeo tem uma analogia com a paisagem, gênero ligado tradicionalmente aos estados contemplativos, reflexivos − lembrando que o espelho (como a câmera) também reflete o mundo, invertendo-o ou alterando significativamente a sua forma. Mainês trata de um espaço de tempo reversível e eterno: paisagem móvel, intervalo de contemplação no fluxo contínuo de imagens massificadas a que somos expostos“.

Texto de Fabrício Vaz Nunes para o catálogo da Mostra Intervalos, Sete propostas Vídeo-Digitais, em 2008.

antes e depois

Manduiranas na rua João Doetzer


entre as ruas Antonio Pacce e Maestro Angelo Antonello 2011



esquina com a rua Antonio Pacce  2009/2011





              esquina com a rua Frei Francisco Montalverne 2009/2011
  


                               

atos










Entre o início e o final do vídeo transcorreram mais ou menos dois anos. Em 2009 estava coletando imagens para um trabalho que estava realizando para a Bolsa Produção para Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba e filmei muitas manduiranas do bairro, inclusive as desse vídeo. Agora, recentemente estava fazendo meu percurso diário de caminhadas quando vi as duas manduiranas deste mesmo local (gravado anteriormente)  no chão. 
Neste Bairro, infelizmente  cortes de árvores acontecem com frequencia.  Algumas poucas sobrevivem, outras desaparecem totalmente.

cheia


link p /vídeo

Em tempo ...



 Manduirana da rua Câmara Junior no ano de  2008 (esquerda)  
e   2011 (direita).

manduirana



Manduirana ,
senna macranthera,
da família Fabaceae,
de origem brasileira.
Floresce entre os meses
de dezembro a abril.  

















tipuana














Tipuana: tipuana tipu, da família leguminosae, origem América do Sul. Floresce de setembro a dezembro.

ipê amarelo
















Ipê Amarelo,

tabebuia chrysotricha,

família bignoniáceas,

de origem brasileira,                                                         

floresce entre agosto e

setembro.