Só Hoje




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Só Hoje vídeo de projeção em grandes dimensões, em loop. Retrata um fragmento de uma das ruas do bairro onde resido. Enquanto o fluxo do tráfego ocorre normalmente, as pétalas das flores retornam à árvore. Só Hoje remete a um intervalo no tempo onde eventos podem ocorrer indefinidamente.

“A dimensão do tempo torna-se agora o tema central em Só Hoje: nas pétalas que retornam, subindo, à árvore, simultâneas aos carros que passam no seu sentido normal, a sensação gerada é a de um tempo paradoxal, que avança e retrocede simultaneamente, quase uma reflexão filosófica sobre a permanência do agora em relação ao passado e ao futuro. A apresentação do vídeo tem uma analogia com a paisagem, gênero ligado tradicionalmente aos estados contemplativos, reflexivos − lembrando que o espelho (como a câmera) também reflete o mundo, invertendo-o ou alterando significativamente a sua forma. Mainês trata de um espaço de tempo reversível e eterno: paisagem móvel, intervalo de contemplação no fluxo contínuo de imagens massificadas a que somos expostos“.

Texto de Fabrício Vaz Nunes para o catálogo da Mostra Intervalos, Sete propostas Vídeo-Digitais, em 2008.

antes e depois

Manduiranas na rua João Doetzer


entre as ruas Antonio Pacce e Maestro Angelo Antonello 2011



esquina com a rua Antonio Pacce  2009/2011





              esquina com a rua Frei Francisco Montalverne 2009/2011
  


                               

atos










Entre o início e o final do vídeo transcorreram mais ou menos dois anos. Em 2009 estava coletando imagens para um trabalho que estava realizando para a Bolsa Produção para Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba e filmei muitas manduiranas do bairro, inclusive as desse vídeo. Agora, recentemente estava fazendo meu percurso diário de caminhadas quando vi as duas manduiranas deste mesmo local (gravado anteriormente)  no chão. 
Neste Bairro, infelizmente  cortes de árvores acontecem com frequencia.  Algumas poucas sobrevivem, outras desaparecem totalmente.

cheia


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Em tempo ...



 Manduirana da rua Câmara Junior no ano de  2008 (esquerda)  
e   2011 (direita).